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qual é, afinal, a origem da natural tendência humana para o impossível? qual a razão da vertigem na beira do abismo? qual o embrião do desejo secreto pelo proibido? de onde vem a vontade de passear no cimo de um muro estreito e ver de um lado o que se tem por precioso e do outro a aventura que põe tudo em risco?
essa incrível atracção por coisas que não se pode ter e que talvez correspondam ao que delas se idealizou – ou então não... – transforma pessoas equilibradas e serenas em seres profundamente insones, estúpidos, inseguros, cismáticos, ridículos e extraordinariamente ligados à vida.
qual é, afinal, a origem da natural tendência humana para o impossível? qual a razão da vertigem na beira do abismo? qual o embrião do desejo secreto pelo proibido? de onde vem a vontade de passear no cimo de um muro estreito e ver de um lado o que se tem por precioso e do outro a aventura que põe tudo em risco?
essa incrível atracção por coisas que não se pode ter e que talvez correspondam ao que delas se idealizou – ou então não... – transforma pessoas equilibradas e serenas em seres profundamente insones, estúpidos, inseguros, cismáticos, ridículos e extraordinariamente ligados à vida.
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raquel patriarca
dezassete.setembro.doismileoito
Eu acho que é o fruto de 2 características milenares: a curiosidade+insaciabilidade. Estas são, paradoxalmente, as nossas maiores virtudes e os nossos maiores defeitos como espécie!
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