às vezes acordo antes da manhã
muito cedo
sem descanso e sem abrigo
já a alma não está comigo
os ossos doridos de sonhos
improváveis
o espírito cansado
despreparado
não tenho vontade de encontrar
esse dia estranho
que vai nascendo
devagar
queria que o tempo parasse
só hoje por favor
queria esconder-me e ficar de fora
mas talvez seja igual
despertar amanhã
assim como agora
sem ânimo e sem calma
os ossos tristes e o espírito manco
o corpo ainda sem alma
raquel patriarca
onze.junho.doismilenove
onze.junho.doismilenove
hum... há dias assim. Mas que tal escreveres num papelinho as tuas "decisões para 2009" e o colocares na mesa-de-cabeceira? :)
ResponderEliminarcomo eu queria também que às vezes o tempo parasse. um poema simples. como o desejo de uma madrugada perpétua. parabéns.
ResponderEliminar(circodesombras.blogspot.com)