quinta-feira, 3 de outubro de 2013

o dia de hoje... in: diário de dias bons

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Então foi assim: 
Hoje celebrou-se a abertura oficial do ano lectivo na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O que costumamos chamar de alma mater, e que partilho com muitos amigos e colegas, tem, para mim, muitos significados, tempos e espaços. Além dos 5 anos de licenciatura, dos 4 anos de mestrado e dos 5 de doutoramento, pesam os 7 anos em que trabalhei na Biblioteca Central. Aprender, investigar e escrever ciências humanas é bestial, mas trabalhar numa Biblioteca é maravilhoso e um privilégio todos os dias da semana. Ainda trago, presos à alma, o cheiro dos livros e a cola do adesivo das cotas, e parece-me que há caras e mãos que me acompanham há tanto tempo que não me lembro de existir sem elas.
Sim, é verdade que o edifício é esquisito, mas calha de ter sido por lá que vivi muitos momentos marcantes, e também foi por lá que fiz alguns dos melhores amigos que trago na vida.
Quando recebi em casa um convite (que não confirmei porque sou uma despassarada irremediável), um convite – dizia eu – a informar-me, ainda por cima, que ia ser homenageada por mor me ter doutorado em História no ano passado, decidi que queria lá estar. Senti, sem modéstia absolutamente nenhuma, que merecia; achei que era uma excelente oportunidade para dar abraços e beijinhos a colegas, amigos e professores; e pensei que há poucas coisas na vida melhores que ser homenageado num lugar onde nos sentimos em casa.
Por outro lado, e num incrível bónus de felicidade, a Lição de Sapiência foi feita pela grande escritora Lídia Jorge, a quem pedi que me assinasse “A costa dos murmúrios” com a magnífica Parker que recebi de presente, e a quem confessei que, quando fosse grande, queria ser como ela. O que disse é verdade, mas agora acho que, às tantas, falei demais... a minha falta de presença de espírito ainda há-de ser a minha ruína, eu sei. Seja como for, foi magnífico!
E queria deixar um beijo enorme à Fátima Lisboa por me tratar com uma ternura que não sei se mereço, e dizer-lhe que não tirei uma fotografia com ela, mas que sou rapariga para, um destes dias, a ir visitar de máquina em punho!
Queria também deixar um abraço a todos os que não estavam mas estavam… vocês sabem de quem é que eu estou a falar.
raquel patriarca | trêsdenovembrodedoismiletreze
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2 comentários:


  1. [por estas linhas, por todo este seu percurso...]

    um sorriso, um abraço!

    Lb

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  2. Obrigada, Leonardo. Pelas palavras e por andar aqui por perto. Saiu-me mesmo um sorriso e mando outro abraço de volta.

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