Quero
muito ser alegre e feliz.
Mas
como, se não pára de chover,
Nas
notícias que já nem posso ver
Toda_a
estupidez que já ninguém diz
E entre_as
tarefas que_eu hoje fiz
Nada
encontro que possa merecer
O papel
que vou estragando_a escrever
Palavras
sem flor, tronco ou raiz.
A
insónia que vem na madrugada,
O_impossível
naquilo que prometo,
A chuva
que cai e_a roupa molhada,
A rima,
mais a quadra e o terceto,
Nesta
coisa feia e desalinhada,
Tudo me
faz mais triste que_o soneto.
Raquel Patriarca
trinta.janeiro.doismilecatorze
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