quando decidi criar este blog, não tinha nenhuma estrutura pré-definida, nem grandes ideias de concretização. ouvi um dia dizer que os bibliotecários com blogs se limitam a bibliotecar. ou seja: são os primeiros a citar e a comentar e a classificar e a indexar e a catalogar, mas não escrevem, não criam, não lhes sai da cabeça nada de novo, próprio ou original. confesso que não gostei do que ouvi, e a única maneira que me ocorreu para dar cabo da dita teoria foi, pois claro, criar um blog!
portanto, a quem diz que o bibliotecário lê, mas não escreve... é mentira, digo-lhe eu!
e foi assim que dei comigo a abrir pastas e ficheiros no disco rígido, com títulos imaginativos como doc1 e doc2, e a revolver gavetas e caixinhas à procura de todas as idiotices que um dia, por uma ou outra razão, me lembrei de escrever.
pouco depois já estava a editar o conteúdo do meu velho scriptorium no meu recém-nascido blog. nesta fase surgiu um questão duvidosamente pertinente, que vou partilhar: havendo no reportório textos tão antigos e outros tão recentes, de géneros literários diversos, e de temas tão distantes, não me pareceu bem que tivessem todos a mesma autoria. tinha apenas o blank blue booker, criador do blog e autor de artigos de suma importância, como este, aliás.
tive uma ideia, que na altura me pareceu brilhante, e agora... bem, agora nem por isso, mas ainda assim, cá vai: inventei um conjunto de pseudónimos literários, que me soaram bem e minimamente convincentes, com conteúdos e significados subliminares um pouco subtis, mas perfeitamente acessíveis a qualquer pessoa que tenha lido o código da vinci.
e assim nasceu r. bardchild, que é a autora das coisas mais antigas, quando eu era uma criança e queria ser poeta quando crescesse... e um bardo é um tipo de poeta.
e assim nasceu a b. pecorabuona, cujo nome desdobrado e traduzido de italiano para português significa ovelha mansa que é, na verdade, um dos significados do meu nome real, que é de origem hebraica, e que vai assinar a poesia produzida depois dos 18 anos.
e assim nasceu r. bewusstsein, que significa consciência em alemão e que vai assinar os textos de opinião... ou para aí virados.
e assim nasceu a parelha de gémeos m. artmaker e w. eartaker, responsáveis pela selecção de imagens e pela escolha de letras de músicas, respectivamente.
todas as citações são evidente e devidamente assinadas pelos seus autores ou pelos seus pseudónimos.
passado uns tempos, e perante uma manifesta falta de reacção de certa pessoa que permanecerá anónima, vim a descobrir que afinal, a falta de reacção se devia ao facto de não ter a mais pálida ideia de que era eu, e não estes obscuros senhores, a autora das publicações! foi uma surpresa para ambos... sobretudo para mim que vi os meus esquemas tão bem elaborados passarem de enigma interessante a tolice da pior espécie... decidi desfazer os enganos e pronto... a partir de agora vou assinar como bem me apetecer e me der na real gana.
tu, sabes quem és, estou a falar contigo. não voltes a duvidar de mim.
portanto, a quem diz que o bibliotecário lê, mas não escreve... é mentira, digo-lhe eu!
e foi assim que dei comigo a abrir pastas e ficheiros no disco rígido, com títulos imaginativos como doc1 e doc2, e a revolver gavetas e caixinhas à procura de todas as idiotices que um dia, por uma ou outra razão, me lembrei de escrever.
pouco depois já estava a editar o conteúdo do meu velho scriptorium no meu recém-nascido blog. nesta fase surgiu um questão duvidosamente pertinente, que vou partilhar: havendo no reportório textos tão antigos e outros tão recentes, de géneros literários diversos, e de temas tão distantes, não me pareceu bem que tivessem todos a mesma autoria. tinha apenas o blank blue booker, criador do blog e autor de artigos de suma importância, como este, aliás.
tive uma ideia, que na altura me pareceu brilhante, e agora... bem, agora nem por isso, mas ainda assim, cá vai: inventei um conjunto de pseudónimos literários, que me soaram bem e minimamente convincentes, com conteúdos e significados subliminares um pouco subtis, mas perfeitamente acessíveis a qualquer pessoa que tenha lido o código da vinci.
e assim nasceu r. bardchild, que é a autora das coisas mais antigas, quando eu era uma criança e queria ser poeta quando crescesse... e um bardo é um tipo de poeta.
e assim nasceu a b. pecorabuona, cujo nome desdobrado e traduzido de italiano para português significa ovelha mansa que é, na verdade, um dos significados do meu nome real, que é de origem hebraica, e que vai assinar a poesia produzida depois dos 18 anos.
e assim nasceu r. bewusstsein, que significa consciência em alemão e que vai assinar os textos de opinião... ou para aí virados.
e assim nasceu a parelha de gémeos m. artmaker e w. eartaker, responsáveis pela selecção de imagens e pela escolha de letras de músicas, respectivamente.
todas as citações são evidente e devidamente assinadas pelos seus autores ou pelos seus pseudónimos.
passado uns tempos, e perante uma manifesta falta de reacção de certa pessoa que permanecerá anónima, vim a descobrir que afinal, a falta de reacção se devia ao facto de não ter a mais pálida ideia de que era eu, e não estes obscuros senhores, a autora das publicações! foi uma surpresa para ambos... sobretudo para mim que vi os meus esquemas tão bem elaborados passarem de enigma interessante a tolice da pior espécie... decidi desfazer os enganos e pronto... a partir de agora vou assinar como bem me apetecer e me der na real gana.
tu, sabes quem és, estou a falar contigo. não voltes a duvidar de mim.
b. b. booker
janeiro de 2008
bom comeco
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