domingo, 21 de fevereiro de 2010

domingo, vinte e um de fevereiro de doismil e dez

.saiu o meu livro...
o volume 5 da história do porto!
..(no sábado tive direito a um naco de página no jornal de notícias...)
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eu, como é fácil de imaginar, estou muito contente comigo própria (por isso resolvi dar cabo do juízo a todos quantos gostem destas coisas ou não) e pensei que também não fazia mal deixar aqui a possibilidade para quem quiser comentar o conteúdo do livro ou a sua mera existência.
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teaser
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em 1490, décimo ano do seu reinado, d. joão II concede aos cidadãos da cidade do porto um privilégio, até aqui reservado aos cidadãos de lisboa, que consiste numa espécie de equivalência aos fidalgos portugueses, com todos os direitos, liberdades e isenções decorrentes de tal dignidade. esta decisão é mais tarde usada por d. manuel como argumento para retirar à cidade um antigo costume, segundo o qual não é permitida a permanência a nobres e fidalgos dentro do burgo. a perda desta emblemática distinção tripeira deixa nas gentes da cidade um profundo sentimento de indignação e as reacções não se fazer esperar.
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é aqui que começa este capítulo da história do porto...
raquel patriarca
vinteeum.fevereiro.doismiledez

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

chuva no pó

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o som que se ouve
quando as gotas de chuva
tocam no chão
nas tardes quentes de verão
cheira a memória
a qualquer coisa 
que um dia houve
mas agora não

uma companhia
meio ilusória
feita de silêncio
e de pó
onde as gotas
de chuva
tocam o chão
nas tardes frias de verão

e eu
fico só

raquel patriarca
vinteeseis.agosto.doismilenove
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

photo grafia XXXV

"o fim da espera"
floriu a minha primeira magnólia de dois mil e dez - na frente da minha janela - porto
raquel patriarca
cinco.fevereiro.doismiledez

photo grafia XXXIV

"porto pela manhã"
vista da ponte da arrábida, do rio e do nevoeiro - calçada da arrábida - porto
raquel patriarca
dois.fevereiro.doismiledez

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

fragmentoisas VI


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..............era uma vez um dia em que o mundo nasceu
..............assim a meio da manhã quando coisas têm preguiça
..............das conchas do mar caiu um pequeno sorriso
..............o sorriso espirrou e o mundo estremeceu e
..............de toda a parte
..............choveram lápis de carvão e pincéis
..............coloridos como rebuçados
..............quando tocaram no chão acabadinho de inventar
..............transformaram-se em árvores e pássaros e estrelas
..............e mil e uma criações que se equilibravam
..............umas nas outras
..............e foi assim que o mundo nasceu
..............descoberto com carinho nas pontas dos dedos
..............de duas irmãs
..............que se chamavam natureza e arte
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para a rute e a mafalda com carinho e orgulho
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raquel patriarca
doisequatro.fevereiro.doismilede
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