terça-feira, 23 de abril de 2013

no dia mundial do livro

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no Dia Mundial do Livro, de um Livro Mundialmente conhecido:


"Todo o escuteiro deve preparar-se para ser um bom cidadão do seu país e do mundo.
E, depois, sede homens. Resolvei e decidi por vós próprios. Nunca vos fieis em ideias que não tenham sido consideradas de todos os pontos de vista. As ideias extremistas é raro serem boas. Se as observardes através da história, quase sempre verificareis que já foram experimentadas algures sem resultado."

Palestra de Bivaque Nº 26
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Bibliografia:
Escutismo para Rapazes. 6ª ed.
texto e ilustrações de Robert Smith Baden Powell.
Lisboa: Corpo Nacional de Escutas, S.d.

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sexta-feira, 19 de abril de 2013

um poema maravilhoso de um amigo maravilhoso


Os livros

Silenciosos quietos pacientes um a um
Irmanados esperam a luz do teu olhar.
São assim os livros: secretos universos:
Intimidades imaginadas do quotidiano
Milenar, tragédias inexperientes – virgens
Antiquíssimas; dramas à espera da luz
Do dia; longínquas memórias ou próximas
Distantes – uma identidade colectiva –; histórias
À esperam de duplos para serem compreendidas;
Outros universos menores e cheios de fascínio
E exotismo a plasmar humanas raízes milenares.

Silenciosos quietos pacientes um a um
Irmanados resignam-se esperançosos
À partilha contigo da sua comum intimidade.

O mais é pó e é pobreza e a riqueza ali
Lado a lado como a sede e a preguiça
À beira da água. A luz e a água são essência
Da vida. São um manancial de luz, os livros! O calor
Há-de secar-te e a sede refrescar-se-á na água
Ou na tinta que ilumina os livros – pacientes quietos
Silenciosos, obedientes amantes que comandam!

– Só falta mesmo o teu agudo olhar a fascinar-se!
Nessa luz irregular do meio-dia, do poente ou do luar
Tomando-te o olhar singular desse momento subtil
– Oiro na sombra onde se inscreve a alma de perfil.

As estrelas que se acendem generosas nos universos
De um livro! A poeira que aspergem sobre ti iluminando-te
O olhar assim tão recolhido vivendo a magia de outro mar!

                                                                                   
José Almeida da Silva | doze.abril.doismileoito
oferecido e dedicado em dezasseis.abril.doismiletreze

domingo, 7 de abril de 2013

mamória visual | egipto II

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 phillae
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luxor
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foto | miguel ribeiro
egipto | vinteedois.março.doismiletreze
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cartas de viagem | egipto


mesquita de alabastro - cidadela de saladino - cairo

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roupa branca - cairo












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... cairo








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nas ruas de gizé, uma senhora que serve uns comes e bebes
 ,
 de saqqara para dahshur
flor de lótus, loja de essências no cairo

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margens do nilo de luxor para assuão
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o sol a nascer no deserto ocidental de assuão para abu-simbel
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ramsés II em abu-simbel

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 a história de osíris e hórus, nas paredes do templo de edfu

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hora de ir para a escola
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sahara

agricultor em assuão
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as colunas de karnak

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pôr do sol no nilo - kom ombo
o planalto de gizé

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in: diário de viagem: egipto | pp. 
raquel patriarca | março.doismiletreza
fotografia | raquel patriarca

sexta-feira, 5 de abril de 2013

hoje sonhei com um amigo


hoje sonhei com um amigo meu aquilo que pareceu mais de metade da noite. na verdade devem ter sido alguns segundos ou minutos nas horas perto da madrugada. as horas em que chegam os sonhos malucos. não faço ideia como ou porquê, ele viva no paço dos duques de guimarães que não ficava em guimarães mas aqui no porto e não era dos duques, era dele. e todas as salas, salinhas e salões e quartos e corredores, cozinhas e varandas estavam cheios de estantes altas com todos os livros que alguma vez quis ter na vida e que são muitos. como uma espécie de várias secções de uma enorme e maravilhosa biblioteca que não tinha princípio nem fim. nunca cheguei a perceber porquê, mas ele não era feliz e eu estive durante tempos sem tempo a conversar com ele, os dois escondidos numa salinha com cadeirões de couro com orelhas e mais livros nas estantes e em pilhas no chão em cima das carpetes. entretanto acontecia o que parecia ser um jantar de gala com centenas de pessoas que, para meu espanto, só tinham olhos para os folhos dos reposteiros e das roupas umas das outras, para as carnes e as sobremesas e não chegavam a dar conta dos livros, dos sofás ou da infelicidade do meu querido amigo, a quem queria ajudar sem nenhuma capacidade ou sabedoria. tenho ideia de ter estado a ler poesia em voz alta mas baixinho e de haver um abraço muito muito longo, cheio de mensagens partilhadas e entendidas mas com palavras nenhumas. depois acordei sem provar as sobremesas e passei o dia a trabalhar e a pensar no paço dos duques, na biblioteca, nos sofás de couro com orelhas e no meu amigo. e a querer ter a certeza de que ele é feliz.
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raquel patriarca | cinco.abril.doismiletreze
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terça-feira, 2 de abril de 2013

uma exposição a não perder!

de 1 a 30 de abril
 a biblioteca municipal de silves expõe
“BONECOS, TARECOS E COISAS ASSIM ASSIM”
 
[que lindo...]
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lemos juntos, tu e eu

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Lemos juntos, tu e eu.
Vemos que as letras formam palavras
e as palavras se convertem em livros
que estreitamos nas nossas mãos.
Ouvimos sussurros
e rios buliçosos nas suas páginas,
ossos que cantam
graciosas melodias à lua.
Entramos em misteriosos castelos
e das nossas mãos sobem até às nuvens
árvores em flor. Vemos meninas valentes que voam
e meninos que apanham as estrelas.
Lemos juntos, tu e eu, dando voltas e voltas,
percorrendo o mundo com a alegria dos livros.
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dois.abril.doismiletreze
mensagem de Pat Mora 
para todas as crianças no Dia Internacional do Livro Infantil
trad. Raquel Patriarca

dia internacional do livro infantil

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dois.abril.doismiletreze
maria joão worm
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